Foi o tempo em que massagem era "bico". Na esteira da busca por qualidade de vida nos grandes centros urbanos, cada vez mais as pessoas estão abraçando a massoterapia como carreira. O filão existe e é rentável. "Uma hora de massagem custa, em média, R$ 70.
“Poucas profissões pagam tão bem", comenta Rosana Ades, 40, que, além de exercer o ofício há dez anos, oferece consultoria aos iniciantes do mercado."A massoterapia exige formação complexa e atualização. O cliente quer um profissional que empregue diversas técnicas, do shiatsu à massagem chinesa, passando por acupuntura, florais e aromaterapia", alerta Wu Tou Kwang, 54, médico, acupunturista e massoterapeuta.
Se a exigência da clientela está crescendo, o mercado está igualmente se alargando. "Hoje há diversas opções, a demanda aumentou muito. Levamos a massagem rápida a feiras de negócios, atendemos dentro das empresas", diz Amélia Kassis, 36, massoterapeuta e criadora da Cia. Zen. Há um mês, a empresa ofereceu sessões na praia, em convênio com a Prefeitura de Bertioga.
Rosana Ades, que dá massagens voluntárias a portadores de doenças infecto-contagiosas do hospital Emílio Ribas, acredita que o nicho médico-hospitalar irá se desenvolver nos próximos anos, gerando contratações.
Para quem quer seguir esse caminho, buscar um curso que ensine técnicas básicas é o primeiro passo, em seguida cursos livres.
Um projeto das Escolas Associadas, núcleo formado por cinco escolas paulistanas, diz estar desenvolvendo um formato de curso universitário para o setor.
(Folha de S. Paulo – 11/07/09)
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